Vemos aqui nesses versículos, de maneira esplendorosa, a obra de
Cristo. O que somente Cristo pode fazer. Aquilo que Ele proporciona para os
seus. Para todos quantos estão ligados a Ele.
Mas à medida que a fé evangélica se secularizou, Cristo e sua cruz
se deslocaram do centro de nossa visão. Um dos cinco princípios fundamentais da
reforma protestante reconhece uma verdade bíblica que fora por Deus anunciada
em Gênesis: Solus Christus. Sua vida
sem pecado e sua expiação por si só são suficientes para nossa justificação e
reconciliação com o Pai.
E reconciliação é o tema nuclear dos versículos que estamos
expondo. Começou com o versículo 11 e vai até o final do capítulo 2. Somente
por meio de Cristo o homem pode ser reconciliado com Deus. Pois Cristo é o
próprio Deus.
Desde que nasce o homem está separado de Deus. Todos nascem mortos.
Biologicamente vivos, mas espiritualmente mortos. Morte espiritual é separação
de Deus.
No caso dos gentios, havia mais um agravante. Além de separados de
Deus, os gentios também estavam separados da comunidade de Israel. A implicação
disso era uma inimizade com os judeus, o povo que Deus escolheu para
primeiramente se manifestar.
Mas Deus intervém. E realiza mais um feito extraordinário. Algo
impensado para os homens. Ele une judeus e gentios.
Essa obra de reconciliação, que é fruto da graça de Deus, é algo
tão maravilhoso que o apóstolo vai continuar nos dando os detalhes. Por isso
que do versículo 14 ao 16, Paulo vai nos mostrar que Cristo promove a paz entre
judeus e gentios.
Com o título “Cristo, a
nossa paz”, nesse sermão veremos de que maneira Cristo se torna a nossa
paz. Mostraremos que Cristo promove a paz:
1) Abolindo na sua carne a lei dos mandamentos
2) Destruindo na cruz a inimizade
Pregador: Pr. Rogério Brilhante
Texto: Efésios 2.14-16
Data: 18.09.2016
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